Ir para o conteúdo principal
Category

Financiamentos

A origem do Chapeleiro

Por Financiamentos

Muito antes do chá interminável, do relógio derretido e das charadas que se desmancham no ar, havia apenas um homem – ou seria um menino? – dançando na tênue fronteira entre a razão e o delírio. Em A Origem do Chapeleiro, mergulhamos em um redemoinho de memórias partidas e realidades desconexas, buscando as raízes de quem se tornaria o mais excêntrico anfitrião do País das Maravilhas.

Dizem que os chapeleiros enlouqueciam pelo mercúrio, inalado em fábricas onde o ar cheirava a metal e febre. Mas e se não for só isso? E se a loucura for uma vertigem do tempo, um espelho que se abre em outra dimensão, um convite sussurrado por um coelho que sangra horas? Ele nasceu no absurdo ou o absurdo nasceu dele?

Nesta antologia, cada conto é um gole de chá amargo e alucinante: fábricas sufocantes, criaturas que falam ao contrário, portas que levam a lugar nenhum, e decisões que derretem a sanidade como açúcar na água quente. Afinal, toda mente estilhaçada tem um começo, e esta é a origem do Chapeleiro.

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

Acordes no centro da capital

Por Financiamentos

Aqui, o rock não é trilha, é faísca. Em Acordes no centro da capital , Clara, uma jovem trabalhadora da Freguesia do Ó, que atravessa madrugadas de ônibus com fones no ouvido, encontra no lixo de um hospital um cartão metálico com uma mensagem enigmática: “onde a música nunca para”. A pista a conduz ao coração do Brás e ao estúdio improvisado de Gabriel, um luthier autodidata e compositor que assina, nas sombras, a trilha sonora que embala seus dias. O encontro resulta em um choque de olhares, de guitarras e de destino.

Quando a gigante Álgos decide apagar do mapa o edifício histórico que abriga o estúdio, a cidade vira campo de batalha: pedras atravessam janelas, o fogo tenta calar os amplificadores, mas o refrão da resistência só aumenta em volume. De braços dados com Maura, mãe de Gabriel, Clara transforma medo em ação: abaixo-assinado, show na cobertura, cortejo elétrico pelo centro etc., até fazer tremer o concreto e comover vizinhos, coletivos e a própria memória de São Paulo.

Este livro é a vibração de um pós-punk com alma brasileira que desafia o silêncio. Uma história de afeto, coragem e pertencimento, inspirada na canção “Invisível DJ”, do IRA!, para leitores jovens – de idade ou espírito – que acreditam que um riff bem tocado pode, sim, mudar o rumo de uma cidade.

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

O outro Eu

Por Financiamentos

Dizem que, em algum lugar, todos temos um duplo: alguém com o seu rosto, sua voz, sua maneira de andar. Mas… e se esse outro você soubesse da sua existência? E se ele observasse cada passo que você dá, esperando o momento certo para tomar o que é seu: sua vida, seus afetos, sua identidade?

Em O outro Eu, a realidade se distorce no reflexo do espelho. Esta antologia reúne histórias que mergulham na inquietante presença dos doppelgängers, termo de origem alemã que se refere à aparição ou manifestação de um duplo de uma pessoa viva, frequentemente associado a presságios de má sorte ou morte. Uma figura que pode assombrar sua contraparte carnal, muitas vezes sendo vista como uma cópia maligna.

Contos que exploram a duplicidade da alma, a fragilidade do “eu” e os horrores que surgem quando somos confrontados com aquilo que mais tememos: nós mesmos.

Prepare-se para narrativas que transitam entre o psicológico, o fantástico, o sombrio e o existencial. Porque, às vezes, o maior perigo não vem de fora… mas de dentro.

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

Sussurros de pedra

Por Financiamentos

Um dia, a floresta se ergueu e engoliu tudo em seu caminho.

Estradas desapareceram, cidades se dobraram ao poder implacável das folhas, e a comunicação, tal como era conhecida, se perdeu.

Em Fronteira, último reduto humano cercado pela mata, nada é o que parece: cada sombra pode ocultar um aliado secreto ou denunciar alguém à Vigília, a facção que, sob a máscara da proteção, dita as regras com mão de ferro desde o Levante da Floresta, quando os Folclóricos revelaram sua existência ao mundo.

É nesse território instável que cresce Eloá, órfã do Pequenos Sussurros, onde sua própria existência é vista como heresia. Suas escapadas além da Muralha a colocam diante de horrores e revelações: uma relíquia sagrada roubada, a Pedra da Lua.

Entre conspirações da Vigília, rituais proibidos e o sussurro das raízes que avançam sobre a pedra, Eloá descobrirá que sua vida está ligada ao destino de dois mundos.

Em um lugar onde a verdade é moldada como pedra e o silêncio pode ser mortal, resta perguntar: até onde alguém suportaria ir para proteger um segredo… ou destruí-lo?

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

O Príncipe Feliz

Por Financiamentos

Nesta edição, os dois livros de contos de fadas de Oscar Wilde se encontram em um só volume para encantar leitores de todas as idades. Publicadas originalmente em 1888 ( The Happy Prince and Other Tales ) e 1891 (A House of Pomegranates), essas histórias unem beleza, humor e compaixão para falar de amizade, sacrifício, vaidade e redenção – fábulas luminosas que continuam atuais e inesquecíveis.

Do príncipe de ouro que descobre o valor da generosidade à andorinha que desafia o frio por amor; do gigante que aprende a dividir ao foguete que só pensa em brilhar; do jovem rei que questiona a própria coroa à criança-estrela que precisa reaprender o que é ser humano – Wilde transforma cada conto em uma parábola afetiva e afiada, feita para tocar e fazer pensar.

Leitura perfeita para pais, educadores e amantes da boa literatura, O Príncipe Feliz e outros contos infantis celebra a imaginação e a empatia – lembrando que, por trás do brilho das histórias, há sempre um coração que aprende a ver o outro.

Confira os contos presentes nesta edição:

  • O Príncipe Feliz ( The Happy Prince);
  • O Rouxinol e a Rosa ( The Nightingale and the Rose);
  • O Gigante Egoísta ( The Selfish Giant);
  • O Amigo Dedicado ( The Devoted Friend);
  • O Rojão Estraordinário ( The Remarkable Rocket);
  • O Jovem Rei ( The Young King);
  • O Aniversário da Infanta ( The Birthday of the Infanta);
  • O Pescador e Sua Alma ( The Fisherman and His Soul);
  • A Criança-Estrela ( The Star-Child)

 

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

A maldição do Lobisomem

Por Financiamentos

A pior parte da maldição não é virar fera, mas acordar sem se lembrar do que aconteceu na noite anterior.

Quando a lua cheia se impõe no céu, não há esperança ou oração que contenha o que desperta. Ossos se partem, a pele rasga, a mente se apaga e o homem deixa de existir, restando apenas a besta.

O lobisomem não pensa: ele uiva, caça e mata, deixando rastros de sangue e perguntas sem respostas. Tanto faz a sua origem: se foi mordido por outro licantropo, se fez um pacto com o demônio ou se herdou a maldição por ser o sétimo filho; o fim é sempre o mesmo: mortes em série e a culpa cravada na alma do monstro adormecido.

A Maldição do Lobisomem mergulha no horror da transformação, no medo de perder a própria alma e no destino trágico daqueles que carregam dentro de si o monstro que jamais dorme.

Quando a lua cheia surge, a maldição não afeta apenas as vítimas que tiveram as vidas ceifadas pela fera; afeta também a alma atormentada do lobisomem.

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

A Luneta Mágica

Por Financiamentos

Simplício é um rapaz muito míope, tão míope que mal consegue ver o que está à sua frente! Contudo, sua maior dificuldade não é apenas com os olhos: ele também tem dificuldade de pensar por si mesmo. Um dia, desesperado para enxergar melhor o mundo, ele recebe de um misterioso armênio uma luneta mágica, com um aviso: ela mostra mais do que se pode imaginar… e isso pode ser bastante perigoso.

Ao usar a luneta, Simplício descobre o que há de mais escondido nas pessoas: seus defeitos, suas intenções e até suas maldades. Mas será que ver a verdade sempre é uma boa ideia? E o que acontece quando se tenta enxergar o futuro?

Publicado originalmente em 1869, A Luneta Mágica é provavelmente o primeiro romance brasileiro de fantasia, misturando humor e crítica social em uma aventura surpreendente sobre autoconhecimento e os limites do que queremos – ou não – ver.

Um clássico da literatura brasileira que encanta leitores de todas as idades, uma obra singular e ousada, que antecipa o gênero de fantasia contemporânea no Brasil!

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

Conclave, um novo mistério para Sherlock Holmes

Por Financiamentos

Roma, 1903. O coração da cristandade pulsa em silêncio sombrio.

Fragilizada pela perda dos Estados Pontifícios e sob a crescente onda de secularização que varre a Europa e o Novo Mundo, a Igreja Católica luta para manter sua influência em um mundo em transformação. Em meio a esse cenário, surgem rumores perigosos: o Papa Leão XIII pode ter sido envenenado. A Santa Sé, no entanto, opta pelo silêncio.

Para evitar um escândalo global, o colégio de cardeais convoca um conclave às pressas. Mas, antes que qualquer votação ocorra, cinco cardeais – todos favoritos ao papado – são encontrados mortos, vítimas de um veneno tão sutil quanto implacável.

Sem confiar nas autoridades italianas, o Vaticano quebra séculos de tradição e recorre a um nome estrangeiro: Sherlock Holmes, o célebre detetive britânico, é chamado discretamente pelo decano Luigi Oreglia di Santo Stefano para conduzir a investigação dentro dos muros sagrados da Cidade Santa.

Diante de intrigas políticas, segredos milenares e uma fé que não admite dúvidas, Holmes – ao lado do fiel Dr. Watson – precisará caminhar na tênue fronteira entre a razão e o dogma, desvendando um quebra-cabeça mortal em que cada peça errada pode significar sua morte.

Essa antologia o convida a acompanhar o maior detetive do mundo em uma investigação onde fé, veneno e poder se entrelaçam, e descobrir a verdade pode ser mais perigoso do que ignorá-la.

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

Relatos de pesadelos

Por Financiamentos

Publicado originalmente em 1892, Relatos de Pesadelos é uma obra rara na produção literária de Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica e uma das figuras mais influentes do ocultismo moderno. Ao contrário de seus tratados filosófico-religiosos, este texto se apresenta como uma narrativa de ficção, um romance sombrio e profundo que mistura elementos de horror psíquico, misticismo oriental e filosofia esotérica.

O protagonista, um cético europeu educado no materialismo e na negação de tudo que escapa à lógica científica, vê seu mundo ruir após um encontro com um misterioso monge japonês, um Yamabushi, que o conduz a uma experiência de clarividência devastadora. Movido pelo desespero de descobrir o paradeiro da irmã, o narrador se submete a um ritual que rompe os limites entre corpo e espírito, pagando um preço alto demais por desafiar aquilo que sua razão se recusa a aceitar. Após negar o ritual de purificação proposto pelo monge, o narrador sela assim o seu destino: a visão espiritual permanece aberta, tornando-se uma maldição.

Com atmosfera gótica, reflexões metafísicas e uma crítica aguda ao orgulho intelectual, a obra é uma poderosa fábula teosófica sobre os perigos do conhecimento buscado sem humildade. É também um raro exemplo de ficção literária na obra de Blavatsky, revelando outra face de sua escrita, mais narrativa, sensorial e dramática, mas tão inquietante quanto suas doutrinas.

Apoie esse projeto!

Compartilhe:

Salve, Jorge!

Por Financiamentos

Montado em seu cavalo branco, com a lança em riste e a coragem incendiando o olhar, São Jorge é mais do que um santo: é símbolo de resistência, fé e bravura. Sua imagem resiste ao tempo, atravessa culturas e pulsa forte na devoção de quem enfrenta os dragões da vida real.

Assim, os Jorges aqui reunidos enfrentam seus próprios desafios – grandes ou pequenos, visíveis ou silenciosos – armados de fé, coragem e esperança. Cada conto é protagonizado por um personagem chamado Jorge, que carrega no nome e na alma a centelha do santo guerreiro.

São histórias de resistência e luta, de batalhas silenciosas e vitórias às vezes pequenas, mas sagradas. Em cada narrativa, a presença de São Jorge se manifesta: num sonho, numa prece, numa lua cheia que parece proteger quem ousa resistir.

Nesta antologia, o mundo é real – e, por isso mesmo, milagroso. Porque enquanto houver fé, haverá Jorges. E enquanto houver Jorges, nenhum dragão será invencível.

Apoie esse projeto!

Compartilhe: