No ano de 1692, a pacata vila costeira de Salém, na colônia britânica de Massachusetts, tornou-se o cenário de um dos capítulos mais sombrios da América Colonial. Em meio a um período turbulento, dominado por superstições e pelo medo do desconhecido, a vila foi tomada pela infame caça às bruxas, resultando na prisão de cerca de 150 pessoas, entre elas crianças, e na execução de dezenas de acusados, a maioria mulheres.
Este livro nos transporta para um mundo onde a linha entre o real e o sobrenatural é tênue, desafiando nossas crenças e convicções. Através das histórias das mulheres acusadas de bruxaria, somos levados a questionar os limites da justiça e da fé. Algumas eram parteiras e curandeiras, marginalizadas pela sociedade, enquanto outras se tornaram alvos de inveja e desconfiança. No entanto, seriam elas apenas vítimas de uma sociedade aterrorizada pelo medo e pela superstição, ou seriam verdadeiramente bruxas, possuidoras de poderes além da compreensão humana?
Entre a verdade e a especulação, “As Bruxas de Salém” oferece um olhar fascinante sobre um período marcado pela histeria coletiva e pelo fanatismo religioso, convidando o leitor a desvendar o que realmente aconteceu naquelas terras puritanas. Onde termina a alucinação e começa a realidade?
