A Bruxa de Paris conta a história da protagonista Florence, uma garota alérgica às tecnologias e que precisa encontrar maneiras para se adequar e sobreviver em uma sociedade ultra tecnológica.
Por não poder lidar diretamente com nenhum tipo de tecnologia, o que inclui praticamente tudo o que conhecemos atualmente, Florence precisa viver isolada em um lugar escondido, muito difícil de ser encontrado: a “Toca do Texugo”.
Ela precisou se adaptar a uma realidade de interações restritas com seus amigos Lou e George, até encontrar Ari’el, um rapaz árabe que a princípio precisará muito de sua ajuda. Ao longo dessa história, a partir de alguns desentendimentos, Ari’el precisará descobrir uma forma de reencontrar Florence. Para isso, desenvolverá vários projetos para descobrir como retornar à rede de túneis secreta em que ela vive para vê-la, nem que seja por uma última vez.
Essa obra é muito mais do que um romance, é uma crônica sobre o mundo que habitamos e o cotidiano que vivemos. É um livro nômade que contém em si uma forte crítica à distopia atual. Cada época tem a bruxa que a representa; toda bruxa vive no século que a cala; cada tempo tem a bruxa a quem se teme; toda bruxa vive a era que a enforca ou queima, mas que, em troca, a cura.